sábado, 5 de outubro de 2019

Lady in Red.

Intensa. Ela é. Rebelde como as bruxas.


  Courier porquê é melancólico. De todas as flores, a que trouxe o aroma mais sedutor e atraente foi a de pétalas vermelhas. Ela é amante dos versos parnasianos, só pode. Complexa? Não sei. As flores costumam virar-se para o sol afim de poderem constituirem-se de sua auto-suficiência, uma explicação pernóstica para fotossíntese.
  De frases em frases soltas, possívelmente o cansaço psíquico de ter que tolerar tal complexidade tenha-lhe cansado. Não sei também, seria contraditório alguém tão parnasiano esgotar-se disso.
  Não a conheço.
  Não a tenho em meus braços.
  Me pergunto se ela cançou-se.
  Compreenderia se sim. O silêncio de saber que jamais saberei trás consigo a angústia de Álvares de Azevedo.
  Seria ela a moça cujo a pele leitosa é inalcançável? Por vias de fato, ela mostrou-me o Carpe Diem. Pular de paraquedas de um avião, ela disse.

Pulamos. Juntos.

Caímos. 

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