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que texto lixo! |
Aos amantes da boa leitura e da boa cevada. Faz-se deste, não mais, túmulo de sonhos e poesias de amor um lugar mais bonito. Que se faça a boa ação de terminar o que começastes sr. escriba!
Eram 5 da manhã e lá estava o moribundo voltando de uma vadiagem, adoecido e sem encanto, gritando a seus amados - que estavam no 6° andar do prédio:
- Eeeei! (gritando) abram o portão pra mim!
- ...
A resposta esnobe de silêncio não era sem causa. N'outro dia esse mesmo moribundo havia de querer saciar-se de liberdade. O comportamento 'não-social' de gostar mais de ser feliz do que saciar a felicidade alheia por meios proletários, e olha que esse infeliz nem se quer era gauche. Era apenas um John Lennon sem grife, aquém de habilidades músicais que o primeiro tinha e tímido demais pra jogar suas poesias ao relento, em versos cantados na estapafúrdia MTV.
Pois deixe-me continuar!
Este que foi-se ao bar para encontrar algum amigo. Repito: Algum amigo. Fez-se de azar também, teve que contentar-se com o garçom. Porém antes de continuar, eu vou falar desse garçom aí...
Alto, de pele escura, com um volume entre as calças de mais ou menos 20 cm², de voz grave, cheirava a enxofre e usava um chapéu. Iesous ele se chamava, e dali compartilhava alguma experiência de vida com o rapaz de quem eu havia-lhe falado.
- Rapaz sair de casa assim e sem pensar nas consequências foi uma grande irresponsabilidade - dizia Iesous.
- Pois eu sei! - responde - sei também que não há um que não me falou algo diferente, a história, ou melhor, estória é sempre a mesma!
- Pois tu não achas que a história que muito se repete é, de certa forma, verídica em algum sentido? - Iesous disse e continuou...
- Se fosse seu pai jamais deixaria que algo disso acontecesse, fico triste sabendo que há jovens desfazendo-se de sua família em prol de um bem viver catatônico e sem futuro...
- Alto lá! - Já com sinais de embriaguês, respondeu o jovem.
- Diz-me tu que és um garçom, não é por platonismo ou culto a Epicuro que me faço um vadio! - Bradou o jovem! - a carapuça do bem viver de quem se obriga ao óbvio é mais do que visível! Fale-te de bons relacionamentos familiares mas não sabes da pouca leitura que me deram, do pouco aconchego entre braços que tive, falta-me o grande ode a vida pra continuá-la, estou apenas procurando...
- BRAVO! Antes de continuarmos - Iesous o interrompendo...
Abre-se uma porta, como uma escotilha, por trás de todas as garrafas de gim, rum, cachaça e refrigerantes Pon-Chic e lá está o inferno.
Sai de lá uma moça, de cabelos negros, alta e de batom vermelho. Seus traços, diria-te que são de uma mulher (sim, mulher) magra, dos seios pequenos - porém fartos - e de não muitas curvas... Vestia-se como mulheres de motoqueiros, com um cabelo hippie, calça preta - e apertada - uma blusa vermelha e uma jaqueta preta. Chama a atenção do jovem apertando seus testículos e com um breve boquete...
- ...
Entre gemidos e ejaculações que não duraram mais de 15 segundos, a moça de rosto angelical enfurece e soca o estômago de nosso protagonista. Este já cuspindo sangue pergunta-se porquê a morte se faz tão próxima.
- Porquê você é um fracassado! - responde a moça que vai embora.